Mixed Reality: Aumentar a Realidade Virtual?
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Já não ouvimos falar de Pokemons há algum tempo mas continuamos a discutir o potencial da Realidade Aumentada. E a razão é simples: todos os dias, mais e mais empresas e pessoas criam formas disruptivas de transformar o nosso quotidiano pessoal e profissional e, logo, transformar e aumentar a nossa visão da Realidade.
Isto deve-se a uma maior sofisticação do público interessado que investigou, que procurou experimentar e que tem agora diversas certezas:
- Que existe uma diferença fundamental entre Realidade Virtual e Realidade Aumentada: a Virtual substitui totalmente a nossa Realidade por outra e a Aumentada adiciona elementos virtuais à nossa, tornando o mundo o nosso browser.
- Que a tendência atual dos MR Head Mounted Displays (vulgarmente capacetes ou óculos de Realidade Aumentada) passa por unir Realidade Virtual e Realidade Aumentada numa única tecnologia. A Microsoft chama-lhe Mixed Reality, que resulta na tradução mais esconsa: Realidade Misturada. Vamos manter-nos pela versão inglesa.
Mixed Reality é a oportunidade de saltar entre a nossa Realidade e outras que se podem sobrepor e/ou substituir. Utilizando estes HMD, conseguimos:
- Trabalhar na planta de um projeto de arquitetura com alguém que está na India ou Austrália mas vê-lo mesmo ali ao lado, a indicar-nos o que podemos fazer. Com o projeto realizado, pode visualizar o edifício em tamanho real no pátio de sua casa e (se este for suficientemente grande) visitar todas as divisões do seu projeto 3D.
- Numa sala de aula, poder analisar um modelo ou maquete virtual e permitir que, com gestos, os alunos possam interagir com os elementos virtuais, rodar os órgãos e aprender visualmente sobre todos eles. No final da aula, cada aluno pode ver-se a entrar em cada órgão e visitá-lo por dentro, numa pequena viagem a la Era uma vez o Corpo Humano;
- Ser acompanhados pelo holograma duma personagem histórica ao longo de toda uma visita a um museu, onde esta personagem interage diretamente connosco e com todos os objetos, permitindo-nos ver o contexto de cada peça, a forma como era utilizada e inclusivamente como os contemporâneos do objeto o valorizavam – a trabalhar neste tema estão apps de museus como o Museu Francisco Tavares Proença Junior, em Castelo Branco;
Para o consumidor final, o impacto da Mixed Reality é brutal. Já podemos testar novos revestimentos na nossa casa com a Revigrés AR, mas com a Mixed Reality poderemos visualizar toda a nossa casa transformada. Através do Wallame podemos deixar posts nos objetos ao invés de murais online, da Next Reality aceder a experiências privadas através de um código… Inclusivamente, a forma como nos vemos ao espelho vai alterar-se dramaticamente, com a evolução de apps de Realidade Aumentada como o Makeup Genius ou o Inkhunter para Mixed Reality.
A transformação já começou e embora não seja ainda muito visível, os pioneiros já estão a desbravar caminho e quando o impacto bater, vai ser muito fácil distinguir quem investiu em conhecer e experimentar e quem ficou do outro lado do espelho. Ou, neste caso, dos HMD.
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