5 óculos de Realidade Aumentada e Mista que devem estar no seu radar

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As tecnologias têm sido as melhores aliadas dos consumidores e das marcas, num mercado que privilegia a personalização e a diferenciação e que reduz cada vez mais a fronteira entre o mundo real e o digital. Na linha da frente desta evolução está o que faz a ponte entre estes dois universos: a Realidade Aumentada (RA) e a Realidade Mista (RM). De facto, dispositivos como os óculos de Realidade Aumentada e Mista estão literalmente a mudar a forma como os consumidores percecionam e se relacionam com o que os rodeia, e a ajudar as marcas a impactá-los, a melhorar processos, a criar experiências inovadoras e a construírem relações próximas e intimistas. Como? Com estes óculos, é possível interagir e manipular hologramas, e trabalhar conteúdos digitais como parte do mundo real.

Do marketing, à assistência remota e ao entretenimento, empresas como a EDP, Universidade Atlântica, L’Oréal, Marriot, Volvo, Lego, Ikea, McDonald’s e tantas outras já se renderam a estas tecnologias e estão a recolher claros benefícios.

 

Mas como escolher? Neste artigo, destacamos os 5 óculos de Realidade Aumentada e Mista que deve considerar na sua análise:

 

Microsoft HoloLens desbrava caminho

Os óculos da Microsoft são um dos maiores exemplos de sucesso e uma das soluções com mais cenários de utilização, pelo facto de permitirem alterar facilmente entre Realidade Aumentada e realidade virtual. A Realidade Aumentada e Mista está a mudar completamente os processos produtivos, de distribuição e de venda, e os HoloLens são uma ferramenta importante para esta transformação digital, porque permitem experiências robustas, mãos-livres, com acesso simultâneo a comandos gestuais, de voz ou através do olhar.

De uma forma simples, os HoloLens “projetam” os conteúdos holográficos no espaço envolvente do utilizador e permitem a interação com e a manipulação dos mesmos. Os óculos da Microsoft apresentam ainda um conceito mais independente. Todos os seus recursos estão dentro do dispositivo, incluindo CPU (Central Process Unit), GPU (Graphics Processing Unit) e HPU (Holographic Processing Unit). Sem fios e sem necessidade de estar ligado a um PC, este headset não limita os movimentos nem restringe a sua utilização. O facto de ser suportado pelo Windows 10 dá-lhe uma flexibilidade e “universalidade” importantes em termos de competitividade.

Apesar de esta tecnologia estar muito associada ao gaming, a verdade é que pode transformar totalmente outras áreas, como a da medicina, do turismo, da indústria, entre outras. Os use cases são os mais diversos que consiga imaginar e o céu é mesmo o limite. Por exemplo, a Ford e a Volvo estão a usar HoloLens para repensarem os seus veículos e criarem experiências de mobilidade disruptivas, num curto espaço de tempo. Em Portugal, empresas como a EDP ou a Escola Universitária Atlântica já utilizam HoloLens para acelerar os seus processos e promover a sua oferta de forma muito personalizada, atrativa e eficiente.

 

Magic Leap One mais perto do consumidor final

Os óculos Magic Leap One são os primeiros a ser vendidos em lojas de retalho, tornando-se mais acessíveis ao utilizador final que quer usufruir de experiências de RA e RM. Este headset nasce de uma startup que tem como “padrinhos” a Google, a Qualcomm Ventures, a Warner Bros e o Grupo Globo, logo, seria de esperar que poderia apostar num sistema capaz de fazer “sombra” à Microsoft, como o Android, mas na verdade tem um sistema operativo proprietário – o LuminOS.

Este modelo também não necessita de estar fisicamente ligado a um PC. Tem CPU e gráficos dedicados, câmaras externas, microfones e colunas integradas que detetam comandos de voz, gestos, movimentos da cabeça e rastreamento ocular. É composto por três módulos de hardware: um headset com a tecnologia Digital Lightfield e múltiplos sensores integrados que recolhem toda a informação do espaço envolvente; um cinto composto pelos processadores e bateria, que se liga ao headset via cabo (existe uma ligação física, ainda que não comprometa a mobilidade); e um comando de navegação tridimensional.

Por ser muito recente, não tem as inúmeras referências e use cases que o rival da Microsoft tem. O objetivo da empresa é transformar os utilizadores em developers. Além dos óculos e respetivos periféricos, o Kit inclui um conjunto de ferramentas, documentos, recursos artísticos e de design e tutoriais que permitem criar facilmente conteúdos para o portal Magicverse. Para inspirar os developers e mostrar o potencial destes óculos, são incluídas algumas demonstrações, entre as quais o Tónandi, uma experiência audiovisual interativa criada em parceria com o artista Sigur Rós; o Create, uma experiência sandbox que transforma a casa num mundo subaquático onde o utilizador pode interagir com criaturas marinhas; e o Invaders, um jogo de ação que transforma a sala de estar num universo invadido por robôs.

O Creator Portal tem todos os recursos que os developers precisam para criarem as mais distintas aplicações e conteúdos.

 

ARYZON – Realidade aumentada low cost

A startup Aryzon quer democratizar o acesso a experiências de Realidade Aumentada através de um gadget que usa uma caixa de cartão, vidro, espelhos, lentes estereoscópicas, e o ecrã do smartphone para gerar hologramas. Mais orientados para o entretenimento, jogos e a educação, estes óculos custam cerca de 30 dólares, 1% do valor cobrado pelos HoloLens.

O seu valor acessível permite a utilização em projetos de grande dimensão, como o da National Geographic que utilizou o Aryzon para criar o primeiro planetário ao ar livre do mundo de Realidade Aumentada no Quebec, Canadá.

A marca possui uma oferta orientada para o consumidor final, mas também para as empresas, com cartões personalizáveis de acordo com as iniciativas e campanhas em causa.

 

Vuzix Blade – os óculos de Realidade Aumentada que parecem “normais”   

São apresentados como óculos inteligentes de Realidade Aumentada, mas são vistos como a próxima evolução dos Google Glasses, que não foram muito bem recebidos pelo mercado na altura. Os Vuzix Blade apresentam um design muito semelhante a um vulgar par de óculos, pelo que podem ser utilizados facilmente no dia-a-dia, nas mais distintas ocasiões. O seu potencial de utilização não é semelhante àquele oferecido pelos HoloLens, ou sequer pelo Magic Leap One. Este modelo tem funcionalidades semelhantes às de um smartwatch, ou seja, mantém o utilizador permanentemente ligado ao seu smartphone, colocando-o a par de todas as mensagens, chamadas, atualizações, notificações, entre outros exemplos. Contam com uma câmara HD integrada que pode tirar fotos, inclusive através de comandos de voz, sensores que detetam movimento e um touchpad para navegar entre os menus.

Além disso, os Vuzix Blade suportam Wi-Fi e Bluetooth para a ligação ao smartphone ou a uma rede doméstica, e são compatíveis com Android e iOS.

 

Óculos Leap Motion tecnologicamente promissores

O projeto North Star da Leap Motion assenta na criação de uns óculos de Realidade Aumentada de baixo custo, mas com capacidades de interação surpreendentes. Os dois ecrãs LCD de 3,5″, 1600×1440 píxeis e 20 fps, e o sensor Leap Motion no topo reconhecem com precisão todos os gestos feitos com as mãos dentro do campo de visão do sistema. As câmaras com alinhamento automático, rastreio de olhos e rosto, sensores de luz para iluminação de 360 graus, colunas direcionais são apenas alguns dos argumentos que garantem uma experiência interativa de RA muito positiva. Criado em plataformas abertas, com capacidades promissoras, e com um preço atribuído de aproximadamente 100 dólares, o North Star promete abalar o mercado dos óculos de Realidade Aumentada e Mista, e chegar a um público mais vasto.

Uma grande vantagem é a utilização das mãos para manipulação dos objetos, ao contrário do que acontece com outros equipamentos que recorrem a controladores.

 

Realidade Aumentada e Mista ao serviço das empresas

Hoje em dia as empresas de sucesso são aquelas que melhor se conseguem adaptar à evolução e às tendências dos mercados. As tecnologias de Realidade Aumentada e Mista permitem colocar em prática iniciativas disruptivas em setores tão importantes como o turismo, o marketing e publicidade, a mediação imobiliária, a educação e formação, o retalho, entre muitos outros. Enquanto ferramentas privilegiadas, os óculos de Realidade Aumentada e Mista como os HoloLens oferecem uma excelente oportunidade para as marcas criarem experiências positivas, memoráveis e partilháveis junto dos seus clientes, construindo relações marca-cliente mais fortes.

 

A NextReality já realizou inúmeros projetos de transformação digital com recurso a óculos de Realidade Aumentada e Mista. Conte com a NextReality para dar vida à sua criatividade, potenciar as vendas e melhorar os processos da sua empresa. Não tem a certeza por onde começar e qual a melhor solução? Fale connosco e peça-nos uma demonstração.

 

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